Palavras Finais
Quando se trata da participação na Santa
Ceia, uma das primeiras questões que se levanta é se a comunhão pode ser aberta
ou não; no entanto, segundo foi destacado neste trabalho, o testemunho da
história do cristianismo atesta para uma comunhão mais íntima, como é possível
observar nas semelhanças com as refeições do povo hebreu (1.2, pp. 16 – 17); o
fato de Jesus ter dado a Ceia somente aos seus discípulos (1.3, p. 18); a
preocupação do Apóstolo Paulo (1.4, pp. 20 – 21); os conselhos do Didaqué para
não se dar o que é santo aos cães (2.1, p. 25); a atenção dos Pais Apostólicos
para que a Ceia não fosse profanada (2.2, pp. 26 – 27); também Justino que
ensinava que o Sacramento era somente para aqueles que criam em Cristo
verdadeiramente (2.4, p. 31); a preocupação de Lutero com uma participação
digna e sua indicação para aqueles que não deveriam participar (3.5, p. 42);
também a Fórmula de Concórdia atesta para quem é o Sacramento (3.6, pp. 44 – 46).
Em nenhum momento, como foi visto, esta
comunhão mais íntima é atrelada ao sentido de
exclusivismo, muito pelo contrário, todos os batizados são convidados a Ceia. No
entanto, existe uma preocupação pastoral para que todos possam participar
dignamente e assim receber os benefícios que o Santo Sacramento confere aos
comungantes.
Não é que uma Congregação Luterana queira banir alguém
da comunhão dos santos e das bênçãos da Eucaristia quando pratica a Comunhão
Íntima. Não querem de forma alguma ser separatistas ou juízes sobre os homens.
A prática da Comunhão íntima é motivada pelo Amor e nasce da convicção, de
coração, com base nas Sagradas Escrituras, que devemos seguir o mandamento de
Cristo. E isto significa recusar a Ceia para aqueles que não conhecemos a Fé.
Não podemos permitir que alguém faça algo prejudicial a si mesmo, mesmo quando
acha que pode fazer bem. Também temos de ter a preocupação com aqueles que
pertencem a grupos Cristãos que em alguma de suas doutrinas se afasta das
Verdades Bíblicas.[1]
Comunhão Íntima
não é exclusivismo, mas sim, um ato de amor, onde cuidado pastoral para com os
participantes da Ceia do Senhor se faz presente no intuito de que o comungante
possa ter um bom proveito do Sacramento.
Por este fato
Mueller aponta para a ordem de Cristo, de que somente os crentes fossem
recebidos na Ceia do Senhor.
A Igreja
Cristã não deve praticar comunhão livre, mas privativa, visto que é da vontade
de Deus que só os crentes se aproximem da mesa do Senhor (1Co 11. 26 – 28).
Enquanto Evangelho deve ser pregado indiferentemente a crentes e incrédulos (Mc
16. 15 – 16), a Santa Ceia se destina somente aos regenerados, conforme
comprovam as Palavras da Instituição de Cristo e a praxe normativa dos
apóstolos (1Co 10. 16; 11. 12 – 34)[2]
Em momento algum
se ressalta o fato de que somente membros de determinada igreja são aptos a
participar da Ceia, assim, também, fala de uma forma mais ampla sobre este
assunto:
Em geral,
pode-se afirmar que todos os cristãos batizados que se arrependem de coração
dos seus pecados, crêem verdadeiramente em Jesus Cristo, consideram o rito da
Santa Comunhão conforme Cristo o instituiu, são receptivos à instrução em cada
ponto de doutrina e vida, são capazes para se examinar e tem o propósito de
corrigir a sua vida com o auxilio do Espírito Santo, devem ser admitidos à Mesa
do Senhor.[3]
Desta forma, se
entende a preocupação e o cuidado para que a Ceia não seja aberta justamente
para que o participante quando comungar não receba a Ceia para a sua
condenação, como ensina a Fórmula de Concórdia:
Cremos,
ensinamos e confessamos que não só os verdadeiros crentes e os dignos recebem o
verdadeiro corpo e verdadeiro sangue de Cristo, mas, também, os indignos e os
incrédulos. Todavia, se não se convertem e não se arrependem, recebem-nos não
para vida e consolo, mas para juízo e condenação. Pois, ainda que rejeitem a
Cristo como Salvador, contudo, têm de admiti-lo, mesmo contra a vontade deles,
como severo juiz, o qual é tão presente para, também, exercer e manifestar o
juízo relativamente aos convivas impenitentes, como está presente para operar
vida e consolo no coração dos crentes verdadeiros e convivas dignos.[4]
Assim, quanto à
participação no Sacramento, o comungante pode se inspirar nas palavras de
Walther:
Quando o
Senhor oferece aos comungantes o pão consagrado e diz: ‘Isto é o meu Corpo, que
é dado por vós’, fica claro que ele pretende dizer que os homens devem crer, pois,
caso contrário, o corpo de Cristo de nada lhes aproveitará. Aquele que confia
no fato de que Cristo, sacrificando seu corpo, pagou o preço que o comungante
precisava pagar pelos seus pecados, pode retirar-se do altar, pulando e
saltando de alegria. Quando o Senhor ao oferecer o cálice, diz: ‘Este Cálice é
o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós para remissão dos
pecados’, ele pretende enfatizar, de modo especial, as palavras ‘ para remissão
dos pecados’, além de fazer com que cada comungante, que deposita sua confiança
nelas, vibre de alegria em seu íntimo.[5]
Portanto, este
cuidado com aqueles que se aproximam do Altar do Senhor não é algo recente,
como foi visto anteriormente, existe um embasamento bíblico e histórico para a
Comunhão Íntima, além disso, Wittenberg traz também um exemplo de como a Igreja
Antiga se comportava diante de um novo indivíduo que chegava de outra
congregação e queria receber o Sacramento.
A igreja antiga, para conservar puros seus altares, desenvolveu um
cuidadoso sistema por meio do qual concedeu aos seus membros que se mudavam um
testemunho sobre o que era crido na congregação de origem a fim de tornar
possível a estes membros continuarem em congregações da mesma confissão. Desta
forma a nenhum estranho foi permitido comungar, salvo quando podia apresentar
uma libellum pacis – isto é, a prova de que tem condições para trocar
com os confessores duma determinada fé o ósculo da fraternidade, o ósculo da
paz no culto da comunhão. [6]
Linden ressalta o fato de que não existem visitantes na Ceia do Senhor,
mas sim, irmãos de mesma fé:
O uso de Paulo da palavra “corpo” tanto para o
elemento visível da Ceia, como para a Igreja, e o vínculo que estabelece entre
os dois, em 1 Co 10 e 11, sublinham a relação entre participação na Santa Ceia
(comunhão com Cristo) e a comunhão com os irmãos. A rigor, não há visitantes na
Santa Ceia. Pode haver, sim, irmãos na mesma fé, oriundos de diferentes locais
(como fica claro na situação em que os apóstolos celebram a Ceia com Igrejas
locais fora de Jerusalém ou Antioquia). “Visitante”, de fato, é aquele que não
pertence à Comunidade confessante. Este não é convidado a participar da Ceia,
mas a, antes disso, fazer parte da Comunidade.[7]
Assim também
Elert fala, em alusão à prática na Igreja Antiga:
Comunhão só é possível com base na fé confessada. Tal confissão
do conteúdo da fé era requerido pela igreja antiga de todo membro. E que isto
não é uma ficção piedosa fica claro do alto nível e do conteúdo da instrução
dada aos catecúmenos. Esta instrução era parte da congregação local, pela qual
sua vida era sustentada. Ela não consistia, de forma nenhuma, de simples
apropriação de material doutrinário. Em Justino já lemos como os candidatos
para o batismo eram testados antes de sua admissão para verificar se o que lhes
fora ensinado era assunto de convicção e se eles estavam prontos a demonstrar o
que confessaram através de uma maneira de viver correspondente.[8]
Com isto, portanto, se tem material consistente e
satisfatório para se defender uma comunhão íntima, visto que isto não é
exclusão ou negação da Graça de Deus, mas sim, cuidado pastoral, baseado
naquilo que o próprio Cristo ensinou, para que todo o que venha a Mesa do
Senhor, ali tenha uma participação digna e receba o proveito que ela confere,
perdão dos pecados, vida e salvação eterna.
De acordo com o que foi tratado neste trabalho se
chega ao último tópico do mesmo, com a finalidade de mostrar que este cuidado,
esta preocupação, a instrução e o trabalho realizado com aqueles que vêm a Mesa
do Senhor é uma tarefa do Ministro, ou seja, o pastor, que é por meio de quem o
próprio Deus ministra e serve a Ceia do Senhor.[9]
Com isto, se entende que aquilo que o ministro oferece
é dado a todos os participantes indistintamente; mas aquilo que o Espírito
Santo confere, a saber, os benefícios do Sacramento, perdão dos pecados, vida e
salvação, é recebido somente pela fé; de forma que Lutero atesta que “o
Sacramento é administrado e recebido não somente por cristãos piedosos, mas
também por cristãos ímpios”.[10]
Desta forma, Strelow[11] argumenta que Lutero vê na confissão particular antes
da participação na Santa Ceia “uma oportunidade de consolo para o pecador obter
conforto para a consciência”, além disso também, percebe que com esta prática o
próprio pastor pode orientar o povo “quanto a melhor preparação e corrigir
abusos”.
Por isto o Reformador insiste no fato de que a
admissão ao Sacramento pertence a Igreja, pois é a detentora do ofício das
chaves e quem administra publicamente por meio dos ministros chamados;[12] isto é, a Igreja, por meio de seus pastores tem esta
tarefa diante do Sacramento, para isto então, o cuidado pastoral deve ser
ressaltado com a finalidade de que ninguém receba a Ceia sem saber o que está
fazendo e assim para o seu próprio juízo.
O próprio Lutero argumenta que a admissão ao Sacramento
implica ser batizado, confissão pública de fé e instrução na verdade, o que
então requer capacidade de compreensão, além de não ser um herege ou pecador
manifesto;[13] sendo que o guia para estes requisitos é o ministro,
cabe a ele, em sua congregação cuidar para que todo aquele que se aproxima do
Altar do Senhor possa receber o Sacramento para o seu proveito e não para
condenação.
Quanto a este cuidado do pastor quanto a admissão ou
não do povo a Ceia, Walther declara:
É bom lembrar ao pregador, em relação aos que ele deve
e quer admitir à Santa Ceia, que ele não precisa ter certeza de que estes são
cristãos com fé viva. Quem poderia saber isso? – Mas, ele (deve estar certo)
somente que não seja provável ou óbvio de esta pessoa não ser um cristão. Agora,
quanto a admissão ou não admissão à mesa do Senhor, julgar conforme sua
convicção moral é um domínio irresponsável sobre as consciências. Mesmo o
Senhor (Jesus) que, conforme sua onisciência sabia tudo, sabia que Judas
participaria da Santa Ceia para seu juízo, o deixou participar (se é que
participou), por o seu pecado ainda não ter sido revelado diante das pessoas.
(Ele ainda não foi revelado como um não cristão).[14]
Com isto se entende que este cuidado é uma
responsabilidade pastoral, no entanto, diante de uma participação indigna do
comungante consciente, a responsabilidade é daquele que vai à Mesa do Senhor.
Porque um pastor deve ser um servo fiel de Cristo, ele não deve, até
onde isto lhe for possível, atirar o sacramento ante os porcos e cães, mas,
antes, descobrir quem são as pessoas. Se elas o enganarem e falarem falsamente,
então ele está desculpado. Elas se enganaram a si mesmas.[15]
Por isto, também Mentzer destaca:
Um pastor cristão honesto jamais deve agir de tal modo
que ofereça e administre o precioso tesouro da Ceia do Senhor àqueles que sobre
a mesma não pensam e acreditam de modo correto. Em prova do que digo que eu
mesmo tenho esta opinião que na eternidade jamais deva ante Deus ser
responsabilizado por ter dado a Santa Ceia do Senhor Jesus Cristo a alguém que
zomba das palavras do Senhor Jesus Cristo e deseja dar cabo da minha confissão
e doutrina e lutar contra elas.[16]
No entanto, o pastor também precisa compreender que
ele não é um adivinho e por isso precisa tratar com carinho todo aquele que se
aproxima do Altar do Senhor. Pois, seguindo o exemplo de Cristo e Judas (1.3,
pp. 18 – 19), Gerhard escreve:
Assim, a exemplo de Cristo, um ministro da Igreja não
pode excluir alguém da Santa Ceia cujos pecados ainda estão ocultos, mas deve advertir
seriamente os indignos a não participarem indignamente e chamá-los ao
arrependimento.[17]
Assim, a administração do Santo Sacramento não é algo
qualquer, mas uma tarefa importante que deve sempre ser olhada com carinho pela
Igreja, visto ser ela, por meio de seus ministros, a responsável pela
participação de cada comungante na Ceia do Senhor. Desta forma, o cuidado
pastoral deve ir ao encontro a cada um dos participantes para que estes possam
participar dignamente e assim, receberem o proveito que o Sacramento do Altar
confere.
A Santa Ceia é de Cristo, ele é quem convida, ministra
e serve. Mas ele o faz por meio dos ministros chamados e ordenados, para que
ali de fato se realize uma comunhão. Comunhão de mesa, comunhão de irmãos,
comunhão de fé.
Assim é a Ceia do Senhor, uma Comunhão, no sentido
mais simples, concreto e direto que esta palavra tem.
CONCLUSÃO
Comunhão. Foi a este conceito que a presente pesquisa
chegou. E como foi trabalhado anteriormente, comunhão no sentido mais simples e
direto que este termo significa. Pois é realmente isso que ocorre no Sacramento
do Altar, uma Comunhão dos comungantes com o próprio Deus e todos os santos de
todos os tempos da Igreja, além de uma Comunhão entre os próprios participantes.
Assim,
participar de uma Comunhão requer alguns critérios, como por exemplo: o
participante precisa saber o que determinado grupo confessa e crê, além disso,
precisa concordar com a crença e confissão daquele grupo, e assim, após passar
por uma instrução em que irá tirar eventuais dúvidas e esclarecer conceitos que
podem ser mais complicados, ele então passa a fazer parte daquela comunhão.
No entanto, o que se vê hoje em dia na Igreja Cristã
não é bem assim. A partir dos critérios citados acima se espera que todos os
membros da comunhão confessem a mesma coisa e de fato vivam em comunhão como
irmãos na fé.
Na pesquisa do Dr. Paulo Pietzsch a respeito da
prática da Santa Ceia na Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) na tensão
entre a “Teologia Oficial” e a “Teologia Popular”[18] se constatou que os membros da IELB, uma Igreja
Luterana de cunho Confessional, não estão “bem preparados” para receber o
Sacramento, visto que muitos não compreendem o valor e importância da Santa
Ceia e existem aqueles que nem ao menos confessam a presença real de Cristo na
Ceia, que é a base de doutrina a respeito do Sacramento do Altar de acordo com
o Reformador Martinho Lutero, como foi possível observar, também nesta
pesquisa, de forma breve.
De acordo com esta abordagem do Professor Pietzsch se
percebe que a Igreja tem muito trabalho para fazer. Começando na instrução de
seus próprios membros, visto que, ao defender uma comunhão íntima, como também
este trabalho chegou à conclusão de ser a melhor opção de acordo com a história
da Igreja e os princípios bíblicos, precisa então zelar por aqueles que na
Igreja já congregam.
Wittenberg chama a atenção para este fato ao lembrar
que “uma correta confissão a respeito da Ceia do Senhor é um pré-requisito para ser admitido na Eucaristia”.[19] Se os participantes não forem bem instruídos a
respeito deste Sacramento a Igreja poderá ter comungantes participando da Mesa
do Senhor sem ao menos saber o significa deste ato.
Por isto, este
trabalho rebuscou na Palavra de Deus e na História testemunhos que ajudam a
entender o significado da Santa Ceia, o seu valor e importância e o porquê de este
Sacramento não ser administrado de forma deliberada e aberta.
O Sacramento é Evangelho, é Deus vindo diretamente ao
encontro do seu povo. Desta forma, qualquer pessoa que for à Mesa do Senhor de
fato irá receber o Corpo e Sangue de Cristo, no entanto os seus benefícios,
perdão dos pecados e fortalecimento da fé, não irão receber, acaso participem
da Ceia sem fé. E isto é possível de se entender de uma forma muito simples,
por exemplo, alguém que rejeita a Cristo e se mantém convicto a isso não irá
receber o perdão de seus pecados, assim como um cristão impenitente que insiste
no seu erro e não se arrepende; também aquele que não enxerga Cristo no
Sacramento e não crê que ali se recebe o verdadeiro corpo e sangue em, com, e
sob o pão o vinho não terá o fortalecimento da fé, visto que ele também
rejeitou o próprio objeto da fé, ao rejeitar o Sacramento, Cristo.
O cuidado pastoral é fundamental na administração do
Sacramento do Altar, visto que o pastor tem que se esforçar ao máximo para que ninguém
participe indignamente da Ceia do Senhor, já que o seu uso indigno acarreta
juízo e condenação.
Assim, o pastor não deve trabalhar no intuito de
proibir ou negar a alguém a Ceia do Senhor, mas sim de instruir aquele que
deseja receber o sacramento para que este indivíduo então, possa de fato
receber o Corpo e Sangue de Cristo para o seu proveito, perdão e fortalecimento
e não para condenação e juízo.
Por isto, o que precisa ser repensado é o sentido de comunhão,
para que de fato possa existir na Igreja a Comunhão dos irmãos na Fé em um
mesmo Deus e que vivam uma mesma Confissão de sua Fé.
Afinal, a Santa Ceia é o momento onde os comungantes
estão em Comunhão com o próprio Deus, os anjos e arcanjos, e com toda a Santa
Igreja Cristã de todos os tempos.
Portanto, a Ceia não pode ser uma quebra de comunhão,
ou uma mistura de crenças diferentes, mas sim comunhão em tudo.
Este trabalho, então, propõe que Igrejas e Pastores
concedam uma atenção constante a este Sacramento. Assim também, respeitá-lo e
de fato, trabalhar para que todos que se aproximam do Altar, possam participar
tranquilamente da Ceia do Senhor na certeza de que ali se está recebendo por
meio do corpo e sangue de Cristo o fortalecimento da Fé e o perdão dos pecados.
Com isso, terão uma participação digna, alimentando o sentido verdadeiro de
Comunhão, com Cristo e com os irmãos na Fé, na certeza de que a Santa Ceia é
Evangelho, é o próprio Deus presente em carne e sangue. Por isso o Apóstolo
Paulo lembra que “todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice,
anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha”.[20]
O Sacramento do Altar é Evangelho e é exatamente isto
que o próprio Deus quer que ele seja na vida daqueles que participam da Ceia do
Senhor.
[1] DEFFNER, Donald. “Why Close Communion?”. Berkeley,
Califórnia. 1955. p. 14
[2] MUELLER. p. 502.
[3] MUELLER.
p. 503 – 504.
[4]
LIVRO DE CONCÓRDIA – As Confissões da Igreja
Evangélica Luterana, 1580; Fórmula de Concórdia, 1577. p. 521.
[5] WALTHER.
p. 325.
[6]
WITTENBERG. p. 04.
[7] LINDEN,
Gerson L. Aspectos quanto a administração da Santa Ceia. In Revista Igreja Luterana. 2001/1. Vol.
60. Seminário Concórdia, São Leopoldo, RS. p. 06.
[8] ELERT, Werner. Eucharist
and Church Fellowship in the First Four Centuries, Traduzido por
Norman E. Nagel, St. Louis, Concordia, 1966, p. 71. “Fellowship is possible
only on the basis of the confessed faith. Such confession of the formulated
content of faith was required by the early church of every full member. That
this was no pious fiction is plain from the high level and the content of the
careful instruction given to catechumens. This instruction was part of the
activity of the local congregation by which its life was sustained. It by no
means consisted of mere mental appropriation of doctrinal material. In Justin
already we read how the candidates for Baptism were tested before admission as
to whether what was taught them was a matter of conviction and whether they
were ready to demonstrate what they confessed in a corresponding manner of
life” (Tradução de Gérson L. Linden).
[9] STRELOW,
Luisivan V. Lei e Evangelho na Santa Ceia. In Comunhão e Separação no Altar do Senhor. 2º Simpósio Internacional
de Lutero. Organizador: Paulo W. Buss. Ed. Concórdia, Porto Alegre, RS. 2009. p.
85.
[10]
LIVRO DE CONCÓRDIA – As Confissões da Igreja
Evangélica Luterana. 1580. Artigos de Esmalcalde, de Martinho Lutero, 1537. p.
333.
[11] STRELOW,
Luisivan V. Lei e Evangelho na Santa Ceia. In Comunhão e Separação no Altar do Senhor. 2º Simpósio Internacional
de Lutero. Organizador: Paulo W. Buss. Ed. Concórdia, Porto Alegre, RS. 2009. p.
86.
[12] LUTERO,
Martinho. Do cativeiro Babilônico da Igreja, 1520. In Obras Selecionadas. Vol. II. 1989. Ed. Concórdia, Porto Alegre, RS.
Ed. Sinodal, São Leopoldo, RS. p. 370.
[13] LUTERO,
Martinho. Do Cativeiro Babilônico da Igreja. In. Obras Selecionadas. Vol II. p. 274 – 275.
[14] WALTHER,
Carl F. W. Teologia Pastoral. Traduzido
por Horst Kuchenbecker. 2011. p. 110.
[15] LUTERO,
Martinho. Apud. WITTENBERG. p. 11.
[16] MENTZER, Balhazar.
Apud. WITTENBERG. p. 13.
[17] GERHARD. In WALTHER. Teologia Pastoral. p. 110.
[18]
PIETZSCH. Paulo G. A Prática da Santa
Ceia na Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) na Tensão entre a “Teologia
Oficial” e a “Teologia Popular” – Comparação, Interpretação e Consequências à
Luz das Origens do Culto Cristão. Escola Superior de Teologia – Instituto
Ecumênico de Pós – Graduação em Teologia. São Leopoldo, RS. 2008.
[19] WITTENBERG. p. 09.
[20] 1Corintios 11.26.
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